quinta-feira, 29 de maio de 2008

Antes e depois



Juntei um dinheirinho e no início do ano fiz uma reforminha na minha salinha do computador, tava precisando.
Não gastei mais de R$ 1.000,00 com toda a reforma, incluindo:

A) troca do piso de carpete velho e manchado por um vinílico do tipo 'mais barato' (custou R$ 6,90 o m² mais o custo da mão-de-obra para a colocação - não é a coisa mais linda do mundo, mas deu uma geral na aparência e facilitou muito a limpeza. Para esse tipo de piso é necessário um bom colocador, pois como ele é muito fininho a base da colocação precisa ser caprichosamente lixada caso contrário fica todo marcado).

B) Colocação de rodapé de pinus que ainda não foi pintado de branco - etapa agendada pro final do ano - pintura de portas e rodapé.

C) Pintura da parede com listras verdes. Como é uma única parede, escolhi as cores e comprei aqueles 'colortestes' assim não houve desperdício de tinta. Eu mesma pintei a parede num final de semama - começando pelas cores mais claras, delimitei as faixas com fita crepe. Pintar não tem segredo nenhum, as cores é que precisam estar harmonizadas.

D) Móvel. Procurei uma marca mais barata de MDP que, ao contrário do que pensam, não é menos resistente que o MDF. Os puxadores são em ABS, sim por causa do preço, os metálicos são lindos, mas muito mais caros.

E) Cortinas. Minha mãe fez pra mim, são dois panos de voil nas cores que combinam com a parede e um varão comprado numa ferragem.

F) não aparece nas fotos, mas tem mais a capinha de um sofá, feita pela mamãe, que agora também combina com as cores da parede.
As caixas de arquivo-morto, que contém material da faculdade, mestrado e trabalhos, ficaram bem organizadas dentro do módulo vertical na direita, onde ainda sobraram prateleiras pra guardar outras bugigangas.
Tem espaço para as impressores em baixo da bancada, não dá todal liberdade às pernas, mas organiza os fios e a bagunça, já que ficam meio escondidas pelas cadeiras. Sim, ainda preciso de cadeiras novas!
O aparelho de som, caixas, CDS, tudo divididinho organizado, 'cada um no seu quadrado'.
Separei porta-retratros verdes e pintei outro de tonalidade esverdeada. Porta caneta de pedra-sabão (esverdeada). Tá tudo combinando, amei.
Ah, meus serviços estão à disposição, heheh

segunda-feira, 26 de maio de 2008

estranheza

Nesse feriadão recebi meus pais, coisa que acontece uma vez por ano e olhe lá.
Eles vêm pouco na minha casa porque eu é que vou quatro ou cinco vezes por ano na casa deles.
Acaba sendo estranho, mas é justamente a estranheza que deixa tudo mais divertido. Preparar as comidinhas com a mamãe, só que nas minhas panelas.
Ainda mais estranho porque pela primeira vez na vida meu pai está de regime.
Me convidou para uma caminhada no sábado de manhã, estranhíssimo, esquisito até. A caminhada de uns 45 min foi estusiasmada pelo bate papo que as vezes tirava o fôlego, o assunto? regime, exercícios...
No entanto, é naquele momento do tchau que tudo fica ainda mais esquisito. Ajudar a levar as malas pro carro, abraçar, beijar, desejar boa viagem, depois todos abanando as mãos até o carro sumir da vista.
Nesse momento eu subo as escadas já com aquela angustiazinha, encontro o ap vazio, silencioso, com algumas coisas fora do lugar.
É engraçado como o espaço é mesmo relativo, pq agora que o apartamento está vazio, o coração fica pertado.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Pintando a história

Faz uns oito anos, mais ou menos 'ininterruptos', que trabalho e pesquiso sobre as cores antigas de velhos prédios e como deve ser a abordagem para que sejam realizadas novas pinturas. Meu 'cliente' atual é o museu José Olavo Machado, em Santo Ângelo-RS. Casa do período colonial, construida com as pedras que restaram das antigas missões jesuíticas daquela região. Na década de 20 a casa recebeu reformas, alguns ornamentos na fachada, portas foram fechadas, espaços foram ampliados. Neste ano, uma série de goteiras entre outras demonstrações do desgate do tempo apontaram para necessidade de recuperação. No entanto é preciso ter cuidado, edificações históricas precisam de RESTAURO, não de REFORMAS. São abordagens distintas, com métodos e propósitos diferentes. Assim que foram constatadas algumas incoerências na abordagem da recuperação da edificação, principalmente com relação a cor que escolheram para a fachada, fui chamada para prestar uma asessoria técnica. Eis alguns detalhes:

PROPOSTAS







(Cor atual, detalhe da prospecção das cores, detalhe interno do prédio)


sábado, 10 de maio de 2008

xale da vovó















No inverno de 2004, enquanto eu morava em Salvador, deu uma saudade de fazer crochê. Comprei umas lãs, minha mãe mandou outras e o resultado foi um longo xale multicolorido feito com roáceas em crochê.
Usei um tempo o xale, no entanto era meio grande e um pouco incômodo de usar, decidi reagrupar as rosáceas e formar um poncho, assim enfio ele na minha cabeça e não preciso ficar segurando com os braços.

Não tinha uma vovó tricoteira que não me parasse na rua pra olhar como era feita a manta, deve ser esse ar 'retrô' do crochê, mas espero que as vovozinhas desejem fazer mantas para suas netinhas, caso contrário posso pensar que estou meio old fashioned.

O poncho vai ficar lindo com uma básica de lã preta por baixo... ai o friozinho.






sexta-feira, 9 de maio de 2008

uma estranha lacuna

Descobri pelo orkut o falecimento de uma amiga.
Alguém que conheci pouco, durante poucos dias, mas foi tempo suficiente pra despertar em mim um profundo apreço, enorme admiração.
Uma mulher forte, determinada, inteligente, bonita. Daquelas pessoas que você pode ouvir durante horas, sempre haverá algo por descobrir, algo interessante, inteligente.

Que Deus ilumine teus caminhos querida, e que haja paz no coração de todos aqueles que sentirão saudades.

Lá vem o frio

Lá vem o frio
e com ele
vinhos,
fondue,
tricô,
cobertas,
meias,
pijamas fofos,
roupão grosso,
luvinhas,
gorrinhos,
mantinhas,
botas,
pinhão cozido,
filme com cobertor de orelhas,
friozinho na hora do banho :(
preguiça de sair da cama :(
carro sem ar quente :(
pé gelado :(
lábio rachado :(
RESFRIADO!!!

AAAATCCHIM

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Cuca frustrada


Esses dias viajei com a família e, para deleite meu e de todos, minha tia fez uma daquelas cucas coloniais de comer de joelhos e lamber os dedos lambuzados dos nacos de goiabada.
Passou pela minha cabeça que eu, pobre mortal, poderia ser digna do mesmo feito e aventurei-me pelos tortuosos e sombrios caminhos do supermercado e da cozinha, pensando, com todo fervor de quem mau pega na colher de pau, SIM, EU POSSO!


Na primeira parte da receita era necessário misturar o fermento, o açúcar, leite morno e farinha, esta mistura descansa por 30 minutos e, segundo a receita, depois de crescida deveria ser misturada aos outros ingredientes. Crescida? mesmo assim misturei. Deve ser assim mesmo.

Amassei a massa e botei pra crescer. Cresceu? Acho que aumentou um pouquinho! Olhei a validade do fermento, JANEIRO! estamos em maio! Apenas os cadáveres do fermento foram adicionados na massa, estes funguinhos vivem muito pouco, não puderam fazer nada pela minha cuca!


Mais uma aventura culinarística fracassada.