Aulas de Guitarra

Com o objetivo de trazer mais música pra minha vida resolvi aprender a tocar alguma coisa além de campainha...
Resolvi torrar a paciência do maridão pra ele me ensinar a tocar a guitarra dele, já que torrar a paciência dele com a limpeza, arrumação e manutenção da nossa casa não era o suficiente.
Começamos faz alguns dias. Primeiro, um exercício para soltar os dedos, nossa e que dedos duros e descordenados eu tenho. Comecei toda bobalhona dizendo que já tinha aprendido piano quando era criança (e eu tinha só 6 anos e achava que tinha aprendido muita coisa).
Depois vieram umas coisas confusas, o braço da guitarra, tons e semi-tons... cordas com nomes de notas musicais numa ordem maluca... e uma nomenclatura pras notas numa ordem alfabética meio desencontrada... uma confusão!
Então tá, comecei com exercícios pra amolecer os dedos, foram dois dias de blam, blém, blim, blóm, blóm, blim, blém, blam... até que torrei minha paciência. Vou aprender a tocar esta coisa! Peguei um livrinho desses com músicas, escolhi uma com a menor variação de acordes possível (Alagados-Paralamas do sucesso, só 4 notas) e comecei a treinar os acordes. Pra minha surpresa, até que os dedos já estavam mais ágeis, os sons que eu emitia eram reconhecíveis.
Acho que vai dar certo, um dia vou aprender a tocar pelo menos razoavelmente.
Por enquanto, esse blém, blam, blim...

Definições

É novamente, uma fase de definições na vida. De fato algumas decisões já foram tomadas, mas o que me intriga é que, eventualmente, algumas coisas inesperadas, e boas, acontecem na hora certa, sem a gente programar. Coisas que se não tivessem aparecido, não fariam falta, mas que como surgiram como uma oportunidade, se forem perdidas, farão.
No ano passado espalhei alguns currículos e cheguei a fazer algumas entrevistas antes de entrar na loja onde hoje trabalho. Sem muito efeito, embora até tenha recebido alguns elogios. O fato é que, agora, no momento em que decido sair do emprego para dar andamento (e encerramento) ao mestrado, uma oportunidade bastante interessante bate na minha porta, ou melhor, me chama no celular.
Fui convidada a fazer uma nova bateria de entrevistas na Dellanno, e não pude deixar de pensar no quanto interessante me é a idéia de não parar de trabalhar enquanto dou fim à pesquisa. De fato trabalhar e concluir um mestrado não é uma tarefa muito fácil, as horas de estudo são longas e fundamentais, neste caso sou obrigada a exigir um meio turno até dezembro, ou, caso contrário, terei que sacrificar este período delicado sem trabalhar mesmo.
Outro ponto que contribui para o meu entusiasmo é a proximidade da loja e da minha casa... apenas uns 25 a 30 min. de ônibus. Estou cansada de pegar trem e ônibus, ônibus e trem diariamente, é pelo menos uma hora diária só de locomoção. Dose!
No fim, acho que ganho em qualidade de vida, mais tempo pra mim e meus estudos, menos locomoção, oportunidades de crescimento. Eu não estava contando com esta oportunidade, mas agora que ela apareceu, num período bastante interessante, não quero mais perder!
Beijocas pros amigos!