terça-feira, 27 de junho de 2006

Fada de botequim

Hoje acordei com o espírito meio poético, sei lá.
Tem uma música que não sai da minha cabeça e eu quero dividi-la com os amigos.

Bandolins
Oswaldo Montenegro

Como fosse um par que nessa valsa triste
Se desenvolvesse ao som dos bandolins
E como não, e por que não dizer
Que o mundo respirava mais se ela apertava assim
Seu colo e como se não fosse um tempo
Em que já fosse impróprio se dançar assim
Ela teimou e enfrentou o mundo
Se rodopiando ao som dos bandolins
Como fosse um lar, seu corpo a valsa triste iluminava
E a noite caminhava assim
E como um par, o vento e a madrugada iluminavam
A fada do meu botequim
Valsando como valsa uma criança
Que entra na roda a noite tá no fim
Ela valsando só na madrugada
Se julgando amada ao som dos bandolins



Essa menina petulante, que dança e sonha sem se importar com a realidade, ela vive num mundo à parte, dentro de si. E o que se vê de fora é pura magia, mas incomoda a quem não tem coragem de imitá-la. Incomoda a quem sabe que lá dentro ela é feliz.
E se hoje eu sou a fada desse botequim, amanhã eu posso ser o que quiser...

Um comentário:

cíntia disse...

dani, eu também amo essa música... e sempre que ouço quero ser a fada de algum botequim também...hehehe.
beijocas